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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Fóssil microscópico - identificado em Januária - põe o Brasil nos estudos da evolução humana e levanta a possibilidade de existir petróleo na bacia do Rio de S. Francisco

Segunda 08/04/24 - 12h55

Pesquisa recente localizou em Minas Gerais, no município de Januária, um fóssil inédito de uma cianobactéria, batizada de Ghoshia januarensis, com aproximadamente 540 milhões de anos.

A descoberta lança luz sobre a evolução da vida no período Pré-Cambriano, antes mesmo da existência de dinossauros ou animais com esqueletos.

Os pesquisadores afirmam que a descoberta coloca o Brasil no mapa dos estudos sobre a evolução da vida.

A descoberta também possui implicações práticas, pois levanta a possibilidade de existência de reservas de petróleo na bacia sedimentar do São Francisco, onde o fóssil foi encontrado.

A presença da cianobactéria em rochas calcárias da Formação de Sete Lagoas, localizadas dentro da bacia, sugere que Minas estava sob o mar há mais de 540 milhões de anos.

A descoberta reforça a teoria da evolução de Darwin e destaca a importância das tecnologias modernas na identificação e descrição de espécies pré-históricas.

O interesse da Petrobras no estudo está relacionado à possibilidade de identificar novas áreas de prospecção de óleo e gás, especialmente considerando que a exploração no Brasil atualmente ocorre principalmente em alto mar.


O fóssil - de apenas 10 micrômetros ( ou 10 milionésimos de metro) - só pode ser visto por microscópios eletrônicos.

Em artigo publicado na revista de Cambridge, no dia 18 de março, os pesquisadores Matheus Denezine, Dermeval Aparecido do Carmo, Shuhai Xiao, Qing Tang, Vladmir Sergeev , Alysson Fernandes Mazonie e Carolina Zabini descreveram sete espécies, sendo uma inédita: a Ghoshia januarensis, nome que ganhou por ter sido achada em Januária (MG).


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